Remontam ao século XIII, todas as sete comunidades de monjas cistercienses em território nacional. A singularidade de Cós, reside no facto de ser o único Mosteiro Feminino sobre o qual não se conhece a data de Fundação, tão pouco as premissas fundacionais. Sabemos que, até ao século XVI, as “sorores” de Cós não possuíram recursos próprios, mantendo-se na dependência direta, em termos institucionais e económicos, do abade de Alcobaça, que acorria às suas necessidades materiais e espirituais, fornecendo vestuário e alimentos e destacando para o Mosteiro de Cós, monges que recebiam as confissões e também capelães e feitores.
Esta especificidade, fez com que, esta comunidade se tornasse única no panorama cisterciense nacional.
Os textos quinhentistas, remetem os primeiros tempos de Cós, de uma forma pouco clara, para a segunda metade do século XIII, presumivelmente através de um legado de D. Sancho I que o Abade de Alcobaça aceitou para que fosse formado um Mosteiro Cisterciense Feminino, habitado por mulheres virtuosas, vivendo em comunidade e recolhidas do mundo, na aldeia de Cós, muito próxima de Alcobaça. Encarregavam-se do tratamento da roupa dos monges.