A nossa Ordem trapista (ou cisterciense da estrita observância) desejava voltar a Portugal onde a vida cisterciense esteve presente desde o séc. XII e desapareceu depois da expulsão das Congregações religiosas de Portugal de 1834.
O caminho que levou a nossa comunidade monástica cisterciense de Vitorchiano (Viterbo – Itália) a iniciar um novo processo fundacional, começou em julho de 2016, quando o Bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, soube do nosso desejo de trazer a vida cisterciense de volta a Portugal, visitou a nossa comunidade e disponibilizou-se para encontrar um local adequado para nós na sua diocese.
O ano de 2017, ano do centenário das aparições de Fátima, foi decisivo para iniciar e dar corpo a este projeto, e sempre vimos nisso um sinal da especial proteção de Nossa Senhora. Nesse ano, a comunidade de Vitorchiano votou o arranque da fundação, encontrou-se o terreno (com o apoio do pároco pe. António encontrámos na aldeia de Palaçoulo um terreno adequado à nossa vida). O Capítulo Geral da nossa Ordem aprovou e reconheceu esta fundação, e fez-se o discernimento que levou à escolha das 10 irmãs que iriam partir.
Em 2018 começou a construção da hospedaria em que atualmente moramos, enquanto prossegue a segunda fase da construção do mosteiro efetivo. A hospedaria assemelha-se a uma pequena aldeia, ou seja, reproduz as características de uma aldeia típica da região transmontana. Foi concebida para alojar 40 hóspedes, uma vez que a zona está longe das cidades.