Santa Maria de
LorvãoEspaço de produção do “Apocalipse do Lorvão”, Memória do Mundo
Casa das Santas Rainhas, D. Teresa e D. Sancha, com uma riqueza artística impressionante

A história de um monumento milenar…

Inicialmente um mosteiro de tradição hispânica, o Mosteiro de São Mamede de Lorvão foi fundado muito provavelmente ainda no século IX. Terá tido um papel crucial durante o processo de construção de Portugal, devido à sua implantação estratégica, servindo de zona de proteção ao povoamento da região de Coimbra.

Em 1211, o Mosteiro de São Mamede do Lorvão passa para a Observância de Cister, com uma comunidade feminina constituída por várias monjas que acompanharam a filha do Rei D. Sancho I, D. Teresa, malograda Rainha do Reino de Leão, esposa do Rei D. Afonso IX, e cuja anulação do casamento determinou o seu regresso a Portugal.

Dos antigos lugares regulares, subsistem alguns vestígios. O conjunto arquitetónico atual foi construído entre o século XVII e o dealbar do século XIX. A monumental igreja foi reconstruída neste período e o seu traçado denota a forte influência do barroco joanino de Mafra. Para além da arquitetura, merecem especial atenção os ricos túmulos em prata das Santas Rainhas Teresa e Sancha, da autoria do ourives portuense Manuel Carneiro da Silva (1715).

Viaje no tempo...

A extinção das ordens religiosas levou ao abandono do mosteiro a partir de 1887 (ano da morte da última monja) e à sua progressiva deterioração. Em 1960 foi instalado, na zona dos dormitórios, um Hospital Psiquiátrico. A instituição foi, entretanto, extinta e o espaço está a ser alvo de um projeto de reabilitação.

Após a requalificação levada a cabo recentemente, o Mosteiro de Lorvão – portaria, igreja e claustro -, apresenta um percurso de visita contextualizado, respeitando a prática devocional que aqui se mantém, e um novo espaço museológico, o centro interpretativo do lugar e acervo, obra da autoria do arquiteto Mendes Ribeiro.

Um valioso Scriptorium

O Mosteiro de Lorvão é sobretudo reconhecido internacionalmente pela produção do seu Scriptorium Medieval. No seu cartulário (lugar onde se guardam os livros de registo e documentos importantes), foram copiados os mais antigos documentos produzidos em território português. Mas dois manuscritos merecem especial menção: o maravilhoso “Livro das Aves” (1184) e o “Apocalipse do Lorvão” (1189), este inscrito no Registo de Memória do Mundo da UNESCO, sendo considerado um dos “mais belos documentos da civilização medieval ocidental”.

Um espaço de religiosidade e disseminador de cultura

O Mosteiro de Lorvão foi, desde a sua fundação, um local de religiosidade e produtor e disseminador de Conhecimento e de Cultura, com particular menção para a produção impressionante do seu famoso Scriptorium medieval. Hoje, o monumento continua a assumir a sua vocação religiosa e cultural, mantendo ao longo de todo o ano, uma programação cultural diversificada com vários eventos, de que se destacam encontros científicos, concertos de órgão e a Mostra anual de doçaria conventual. O recém-inaugurado Centro interpretativo constitui espaço obrigatório de visita para quem quer conhecer a história milenar deste lugar ímpar.

Características principais

Lorvão Igreja (28)
Túmulos de Santa Teresa e Santa Sancha

Na Igreja, destacam-se os túmulos em prata das Santas Rainhas, da autoria do ourives Manuel Carneiro da Silva, datados de 1715.

Lorvão Igreja (2)
Grade de ferro

A separação entre a Igreja e o Coro é feita por uma grade de ferro forjado com aplicações de bronze dourado, a melhor obra de rococó do género, em Portugal.

Lorvão Igreja (3)
Órgão de duas fachadas

Do neoclássico, a particularidade das duas fachadas se encontrarem opostas uma à outra, tornam-no único no país.

Lorvão Igreja (10)
Cadeiral

Construído com base em jacarandá preto do Brasil e nogueira, entre 1742 e 1747, é o mais espetacular cadeiral português, sob o ponto de vista técnico.

Lorvão Cláustro (12)
Claustro

Edificado ao estilo do classicismo coimbrão, dotado de algumas capelas devocionais datadas dos primeiros anos do séc. XVII.

Informações importantes

Horário de visita

Verão:
9h às 13h – 14h às 18h
Inverno:
9h30 às 13h – 14h às 17h30

Encerrado:
1 de janeiro, 1 de maio, 25 de dezembro e domingo de Páscoa

Horário do culto

Missa: 11h30 (Domingo)

Acessibilidade

Acessível a pessoas com mobilidade reduzida

Responsável

Penaparque 2, E.M.

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