Santa Maria de
BouroUma viagem pela história e pelos estilos arquitetónicos: da energia do barroco, à sobriedade das pinturas realistas e à criatividade do arquiteto Souto Moura.
O testemunho Cisterciense, dos mais notáveis exemplos da arquitetura monástica medieval e moderna cisterciense de entre Douro-e-Minho.
Mosteiro de silenciosos espaços de espiritualidade pontuados por cânticos e sons da natureza envolvente.

Uma viagem pela história das terras d´Entre Homem e Cávado

A origem do Mosteiro é de incertezas mas, segundo Salvador Magalhães Mota, “tivera, inicialmente, uma origem eremítica, datando o primeiro cenóbio do século IX, localizado no monte de S. Miguel, perto do Santuário de Nossa Senhora da Abadia. Os eremitas terão adotado a Regra de S. Bento, entre finais do seculo XI e inícios do século XII, filiando-se, posteriormente, a Alcobaça e a Cister entre 1182-1195. Por volta do final do século XII, terão mudado de local para uma zona mais sobranceira ao Rio Cávado…”

Vários monarcas apoiaram este Mosteiro com sucessivas doações. Contudo, nos séculos XV e século XVI, entra numa crise reduzindo o número de monges.

Reconstruído durante os séculos XVII e XVIII adotou, predominantemente, o estilo barroco joanino, contudo e devido às várias intervenções verificamos a presença da arquitetura românica, maneirista, barroca, rococó, neoclássica e contemporânea.

Viaje no tempo...

A fachada principal alberga três imagens da ordem de Cister: Nª. S.ª da Assunção, S. Bento e S. Bernardo de Claraval. No tímpano encontramos um brasão da Ordem de Cister.

O interior com nave única guarda vários tesouros: monumental retábulo em talha dourada com as três imagens idênticas às que estão no exterior, o cadeiral e a sacristia, forrada a azulejos do século XVIII, onde é retratada a vida de S. Bernardo.

O Núcleo Interpretativo Mosteiro de Santa Maria de Bouro oferece uma exposição com uma síntese interpretada dos conhecimentos históricos e arqueológicos e sobre a evolução arquitetónica do mosteiro.

Uma experiência pelo património e história com direito a uma estadia numa das celas dos monges cistercienses

O Mosteiro de Santa Maria de Bouro é um espaço de visitação para os mais diversos olhares onde a viagem por vários estilos arquitetónicos culminam no mesmo espaço. O Mosteiro pertenceu à Ordem de Cister e é caracterizado pela sua arquitetura religiosa, românica, maneirista, barroca, rococó, neoclássica e contemporânea. De salientar, a sacristia forrada a azulejos do século XVIII que retratam a vida de S. Bernardo, um tesouro artístico legado pelos nossos antepassados e desconhecido dos mais atentos olhares.

Parte do mosteiro foi adaptado para uma “Pousada de Portugal”, considerada hoje uma unidade hoteleira de referência. A complementar a visita, o Núcleo Interpretativo do Mosteiro de Santa Maria de Bouro, que acolhe uma exposição permanente e que ajuda o visitante a interpretar a história do Mosteiro.

Envolto de uma natureza verdejante a poucos passos do Mosteiro e através de um caminho religioso, encontramos o Santuário da Nossa Senhora da Abadia. É um lugar de rara beleza e considerado o santuário mariano mais antigo de Portugal.

Santuário da Nossa Senhora da Abadia

O Santuário da Nossa Senhora da Abadia, de acordo com José Viriato Capela, é «uma das mais antigas ermidas» não só da Província do Minho, mas ainda de todo o Reino. E relata, nos seguintes termos, as origens da devoção: no alto do Monte do Castelo está a «lapa donde viviam uns monges ou eremitas antigos que foram os que acharam a milagrosa imagem da Senhora pelo sinal de uma luz que todas as noites viam descer do céu e fazer assento no fundo do vale, segundo tradição antiga. E movidos de tão estranha novidade e prodígio se resolveram em descer ao vale (…) e chegando ao meio e mais baixo do mesmo vale acharam a devotíssima imagem da Senhora a quem logo levantaram altar e depois se lhe erigiu templo pelo decurso do tempo, depois de divulgada a aparição da mesma Senhora e a fama dos seus grandes prodígios e milagres que fazia como ainda hoje faz».”

Santuário mariano, onde predomina o estilo maneirista, barroco e rococó, está ladeado por “quarteis”, onde os peregrinos pernoitavam, atualmente transformado no Museu do Santuário Nª. Sr.ª da Abadia.

Igreja com três naves, com imagem de Nª Sª da Abadia no balcão central, século XVI, representando a Virgem com o Menino ao colo. Na mão direita segura uma parte da flor-de-lis, insígnia da Ordem de Cister.

A “via sacra” composta por 15 capelas: 8 hexagonais de século XVIII que representam cenas da vida da Nossa Senhora e 7 retangulares, do século XIX, que representam a via-sacra. A complementar um cruzeiro do século XVII e XVIII.

Características principais

Sacristia-1
Sacristia

Sacristia forrada a azulejos do século XVIII, onde é retratada a vida de S. Bernardo

Sacristia-2
Sacristia

Cobertura de Caixotões de madeira pintados

Retabulo
Retábulo

Grandioso e monumental retábulo em talha dourada

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Pousada

O antigo convento cisterciense de Santa Maria do Bouro é, desde 1994, e na sequência do projeto de reconversão da autoria do arquiteto Souto Moura, uma das várias Pousadas de Portugal instaladas em imóveis de valor patrimonial

Proteção legal

Classificado como IIP – Imóvel de Interesse Público

Informações importantes

Horário de visita

Por marcação

Horário do culto

Domingo – 10h00

Acessibilidade

Não

Responsável

Paróquia de Bouro Santa Maria

Contactos

+351 253 371 135
+351 253 991 330

Loja

Não

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Como chegar

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Notícias e Eventos

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Encontro Internacional de Abadias Cistercienses

História, cultura e gestão do património estão no centro da reflexão e debate proposto para os dias 10 e 11 de novembro no Mosteiro de Alcobaça, na 5ª edição do Encontro Internacional de Abadias Cistercienses. Este ano o tema proposto para o encontro é “Estratégias para a gestão cultural e turística do património cisterciense europeu”, […]

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Notícia 2

Typography is the work of typesetters, compositors, typographers, graphic designers, art directors, manga artists, comic book artists, graffiti artists, and now—anyone who arranges words, letters, numbers, and symbols for publication, display, or distribution—from clerical workers and newsletter writers to anyone self-publishing materials.

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